27 fevereiro 2006

Queria o mar...

Queria ter a imensidão do mar no pensamento e seguir pelas fragas do contentamento, sem pisar mediocridade.
Queria ir, pé ante pé, pelos corais e pela visão assimilar toda a beleza concretizada com rigor pela natureza.
Queria ficar lá no fundo até salgar; morder o sal como quem trinca pastilha.
Brincar com os cardumes como quem baila em solidão no meio de muita gente.
Queria ser polvo e agarrar todos os sonhos mas concretizar um de cada vez, para poder viver as emoções como quem nada pela primeira vez.
Mas intangível é tudo o que quero do mar porque afinal eu nunca aprendi a nadar.

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