22 abril 2007

Devir

Abri os olhos.
Fechei os enredos da incessável sede de explicação.


Acordei parte de mim da sonolência destruídora da ordem.


A aceitação do imutável afinal não é conformismo, é uma força voluntária e consciente de produzir tranquilidade.

Afectos escondidos no medo da negação dos afectos. Não.
Estou limitada pelo que não disse, mas sou movida por isso mesmo que afinal sinto profundamente.

Entropia.

A conclusão que retiro é que do caos surge a ordem, porque cada conceito contém em si mesmo o seu contrário. Há que parar e compreender as rotas esguias das ligações mentais.

Sem mediocridade, agora eu:
Descanso, suspiro, medito, apaixono-me, respiro, penso, inspiro, escrevo, desafio, vivo e
descanso...





04 abril 2007

Encerrado para remodelação mental

Parte II