22 janeiro 2007

Obviamente óbvio

Curioso como o passo de corrida deixa as coisas mais claras, transparentes, livres de suposições e concentradas nos factos.
So se consegue encontrar este estado de razão, quando o acto correr se torna um bom hábito, com percurso bem definido e na velocidade certa.
Longe vão os dias em que uns passos mais largos pareciam resolver tudo depressa e, de repente, parava tudo outra vez, para ganhar fôlego.
De facto, é preciso correr a bom ritmo, na pista certa e atenta ao perigos e ameaças.
Metáfora óbvia. Pensam. Mas durante uma corrida quem não fica óbvio?

17 janeiro 2007

Crescer ao contrário

Quando crescemos temos a vantagem de nos podermos escudar numa tarefa, numa conversa prática ou, simplesmente, num sorriso. É fácil esconder sentimentos, quando mostrá-los passa a ser proíbido, doloroso ou tabu.
Muitas vezes penso que seria melhor manter a espontaneidade da infância, ser genuína e agir de acordo com os sentimentos, sem restrições, censuras ou medos.
Agora, apetece-me desatar a correr na direcção do amor, mergulhar nas fantasias durante um longo abraço e adormecer protegida pela asa do meu desejo.

04 janeiro 2007

Comenta

Comenta, reage, acorda, vive, grita ou simplesmente chora.
Mas exterioriza o que sentes. Nem que seja so para tu saberes.

03 janeiro 2007

Inevitável o doer dos passos

Sou obrigada, depois da análise ponderada dos conselhos, a ignorar o que poderia ter sido.
Tudo para poder continuar a sonhar livre, sem intrusões de afectos esquecidos, escondidos, disfarçados, apagados, sem coragem para se mostrarem ao meu coração.
Completa-me...