26 julho 2006

Sobe

Sobe o mercúrio nos termómetros da imaginação.
Transparecem na túnica branca os desejos mais ousados fermentados pelo verão.
A túnica cai, como o último despojo de pudor. Com o toque a nú, longo e leve, a pele arrepia-se e aquece.
Cresce a vontade de te tactear cada poro, beijar cada pedaço de ti, massajar como quem sobe, nasce de novo e grita.