29 dezembro 2007

Sim, vale a pena

Se ontem tivesse sido um dia bom, hoje estaria de ressaca.
Assim, mantenho a sobriedade na penumbra,
que me obriga a abrir bem os olhos, para ver algo mais do que me é revelado.

Há sempre opção. Já não há caminhos sem saída nestas coisas do coração.
Oh desesperos inúteis para os quais já ninguém tem paciência...nunca mais voltem. Adeus.

É já um cúmulo de tempo a analisar sentimentos, a viver experiências de extasiar os sentidos, a tomar conta da pessoa mais frágil que conheço, que é ao mesmo tempo a que sabe ser mais forte. Eu.

E este tempo de observação, emoção, paixão, persistência, consciência, razão, responsabilidade, adaptação. Vale a pena?
Sim. Vale a pena.
Mas desta vez mais logo. Mais tarde.
Depois do nascer do sol. Depois do frio passar.
Quando a fragilidade for definitivamente abraçada pela força própria de viver.

1 comentário:

Luís Pedro Madeira disse...

Espero que mantenhas o astral e a luz volte a brilhar! Foi bom este fugaz reencontro... Não sei se por ser fugaz se por ser reencontro. Mas inclino-me com carinho para o segundo...