12 outubro 2006

Quero-te

Serei sempre eu.
Todos os dias luto para desligar aquela lâmpada, que entristece as cores dos meus pensamentos.
Ela insiste em reacender-se. Aperta-me o coração, depois de entrar em mim rasgando as pupilas com que vejo o belo.
Mas a outra parte de mim permanece. Sonho.
Só consigo amar profundamente, por isso quero tocar mais, abraçar como quem agarra um tesouro.
Quero inalar este sentimento até fechar os olhos, para os protejer da luz incómoda, e entregar-me ao sono nos teus braços.
Estarei a pedir o céu?


2 comentários:

Anónimo disse...

Penso que não pedes o céu. Pedes compreensão, devaneio e amor. Coisas terrenas, possíveis de alcançar. Difíceis de conciliar? Talvez, mas o que é isso para quem gosta de arriscar?

The word show disse...

Arrisco sempre sentir. Mas não arrisco admitir que sinto.